quinta-feira, março 12

Da laudjinha.

Bem, comecemos pelo inicio… Eu odiava-te, juro. Achava-te mais um rapaz com a mania que é inteligente e que sabe argumentar. Mas tu insististe, foste dos poucos que não se limitou a dizer: “Olha que miúda estúpida. Deve-se achar!” (não disseste, mas podes ter pensado.) Agradeço-te por isso, graças a tua persistência tornamo-nos amigos. Bons amigos. Passamos por tanto… Já me ouviste em tanto. Já me apoiaste tanto. E já discutimos tanto. Já amuamos, choramos, magoamo-nos, desiludimo-nos. É claro que tens defeitos, assim como eu. Mas eu estou a aprender a lidar com eles, cada dia. Não me julgues porque por vezes sou demasiadamente sincera, mas eu preocupo-me contigo, e algumas das tuas acções prejudicam-te. Sabes que eu vou estar eternamente a apoiar-te, porque me percebes.
Poderia recordar-te mil frases que me disseste e das quais não me esqueço mas só te digo duas. As duas que realmente mostram a pessoa que és, o quão querido consegues ser. “Voas comigo?”, esta é a nossa mítica frase não é verdade? “Hoje tive um pesadelo, onde perdia o meu pai, parecia tão real. Foi horrível. A diferença é que eu pude acordar, tu não. “, podes até estar surpreendido porque me recordo esta frase, mas na verdade quando me disseste aquilo percebi que tu, finalmente me percebias.
Sabes que és importante luís, sabes disso. E eu sei que sou antipática, que sou fria por vezes, mas é a minha defesa, não consigo mudar. Não te culpo por ficares chateado mas gostava que tentasses perceber. Tentasses perceber que quando eu não desabafo contigo, não por não me sentir bem contigo mas porque eu não gosto de ser exibicionista. Não gosto que me vejam a chorar, e nem tenho necessidade disso.
Isto pode até não estar bonito, artístico, mas é tudo puro apoio, tudo do coração. Acredita. E todos os amuos, todas as conversas de horas, todos os abraços, brincadeiras e confissões estão na secção das boas memórias.

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